sábado, 21 de abril de 2012

A aussência...

Pois é, já se passaram 4 semanas desde a minha saida... Partida esta que ainda hoje me dói.
Hoje limito-me a por este pequeno apontamento...

"Que destino ou maldiçao, manda em nós meu coração, um do outro assim perdidos, somos dois gritos calados, dois fados desencontrados, dois amantes desunidos...."

"Tantos rostos que eu conheci que amei mas hoje nos meus sonhos confundem-se na minha solidão..."
Amanhã haverá mais um post, ou até mesmo hoje...

Abraços

terça-feira, 27 de março de 2012


A Walk to Remember


Porque existem músicas que valem mil palavras, deixo este video para assistir...porque sim!

A decisão... A Partida...

Dou por mim a pensar na vida. Não penso numa vida qualquer, penso apenas na minha vida, aquela que é mais importante de todas. Penso que à minha volta nada muda, compete sim, ser o autor de todas as mudanças para em cada dia ser um pouco mais feliz. Resolvo deixar para trás todo o meu passado e não lamentar-me mais sobre a forma como aconteceu, sobre como vivi ou sobre o que podia ter sido se tivesse agido de uma outra maneira. Sei, que do passado jamais posso corrigir os meus erros, posso sim, aprender com eles para não os repetir. Porquê remoer-me? É ao errar que se aprende, é aprendendo que se vive e se há coisa que não tenho dúvidas, foi de ter vivido contigo, muito ou pouco, mas vivi.
Amaste-me... Respeitaste-me...Perdoaste erros impensáveis... è a minha vez de compensar e respeitar as tuas escolhas e decisões! 

Hoje, não quero responsabilizar ninguém por não ser tão feliz como desejava. Vou sim agradecer a Deus em todos os amanheceres, por ter mais uma oportunidade de ser melhor a cada dia que passa e pedi-lhe que da minha boca saiam palavras e gestos de amor. Vou pedir a cada amanhecer que me dê força para mostrar aos meus problemas, como são pequenos diante de uma grandeza enorme. Vou colocar de lado todo o meu sofrimento que a partida pode causar, daquilo que eu posso ver ou ouvir, para deixar de sofrer por antecipação ou atrair para a minha vida, angustias onde elas não existem por pensar que em mim, só acontece as coisas piores. A partir de hoje, vou tentar ser eu mesmo, sem me preocupar em agradar terceiros, sem me preocupar sobre o que pensam de mim. Eu vou ser aquilo que eu quero ser, sem que tenha necessidade de sorrir sem vontade ou dizer palavras amorosas só com a necessidade de quem as deseje ouvir. Direi não quando for preciso e não vivo obcecado em atingir a perfeição.
 Hoje vou viver a minha vida sem medo de ser feliz.


Conhecer-te foi algo maravilhoso e os momentos que vivemos juntos, considerei os mais fantásticos de sempre. Foste sem dúvida a pessoa mais importante da minha vida e não vou negar que serás inesquecível, dure dias ou anos. Vives dentro de mim por tudo o que representaste de bem e de mau também, a revolta, tristezas ou desilusões que te causei, só aconteceram por eu ter permitido que me fizesses mal ou melhor, eu é que te mal tratei e sei melhor que ninguém que nunca me quiseste magoar.Após a tua ida, atravessarei diversas fases. Aceitar que já não estarias mais ao meu lado, aceitar que não irias voltar a chamar-me de “meu amor”, acordar com o teu bom dia ou adormecer ao sabor da tua voz romântica, levou-me ao desespero. Chorei rios de lágrimas, não tenho vergonha de admitir, chegando à conclusão que quem não nos quer ver a sofrer, não dá motivos para derramar uma única lágrima. As saudades vão doer, mas isso é algo que vamos ainda sentir, não achas? Nunca te esquecerei apareça quem aparecer no meu caminho, estarás no topo da minha pirâmide, estarei sempre a teu lado, partilhamos uma vida em conjunto, mas espero partilhar uma amizade grande, sólida e humilde, e prometer que nunca nos afastaremos um do outro. Prometer que estaremos sempre ao lado um do outro, e quando mais precisarmos que estejamos ao lado um do outro. 



"Um tempo que o vento levou, uma historia que o tempo cancelou, um amor que na janela descansou, se um tempo estará na rota do mundo, um tempo, haverá tempestades de ilusão, terramotos de sofrimento, desabamento de solidão, vulcão de lágrimas, guerra de dor, movimento de amor, que só o tempo apagou… "

sexta-feira, 23 de março de 2012

Se amanhã eu não vier...



Se amanhã eu não vier, não penses que o fiz porque quis. Muito menos porque seria o melhor para nós. Definitivamente, esta não seria a nossa melhor solução. Mas se amanhã eu não vier, lembra-te do homem que tu bem conheceste.
Não recordes apenas daquele que partiu sem sequer se despedir, pois ele não teve escolha. Lembra-te do menino que sorriu por diversas vezes ao teu lado, e até chorou contigo muitas vezes. Lembra-te daquele que perdia o sono quando sonhava que te perdia. Não lembres somente daquele que te escreveu esta carta, sem ao menos dar um beijo antes de ir. Não, isso é tudo o que eu menos quero.

Quero que te lembres daquele que dividiu segredos contigo e não se sentiu mais fraco por isso. Ao contrário, ficou ainda mais forte. Pensa no menino que disse baixinho que te amava e que enfrentou sempre tudo e todos para provar que o que dizia era verdade. Não penses que ele partiu por ser covarde, não, isso não foi com toda a certeza. Talvez ele tenha partido para poder voltar um dia, mais forte e mais completo, já que agora não pode fazer o bem como o quanto gostaria. Ele até poderia olhar nos teus olhos antes de o fazer, mas ele não queria um adeus, uma despedida cheia de lágrimas e de abraços que pareceriam os últimos.
Ele preferiu deixar-te esta carta e com a promessa de que ele voltará, um dia, e que a despedida nem se faz necessária, porque ele estará sempre contigo. Ele só quer que te lembres dos momentos que dividiram, dos sonhos, das confissões feitas entre tantos carinhos. Sim, ele partiu, mas nunca irá embora. Ele irá olhar-te por entre os olhares nas calçadas das cidades, e irá ver-te em cada centímetro de si mesmo. Ele quer lembrar-se dos sorrisos e dos risos, das piadas que ninguém mais entendia, só vocês. Ele quer lembrar do modo como conversavam, do modo carinhoso como chamavam um ao outro, daquele olhar que brilhava quando vias ele a chegar. Ele quer sentir a saudade, mas saber que ainda são um do outro. Ele só não quer deixar que a proximidade mate o amor aos poucos, e é por esse amor que ele decidiu partir.

Mas deixou a maior parte dele contigo, desde o primeiro beijo que te deu. E mesmo que ele quisesse, não poderia ir tão longe. É como se quilómetros os separassem enquanto um centímetro os aproximasse. Vocês estarão à distância de um amor.
Esse primeiro beijo que marcou-me para sempre, o beijo de respeito e ternura, um beijo que jamais esquecerei... Isto para não falar no primeiro toque, no joelho claro, que me arrepiou e me fez dizer FODAXE!!!
Memórias e recordações que não se esquecem...
As dúvidas... As Incetezas...


Não sei se a vontade foi minha, se foi a tua ou se foi dos dois que tudo terminasse da forma como acabou. Se tinha que ser assim, apenas pedia que tivesse sido outro fim, aquele que poderia ter sido mais triste, mais doloroso, mas que colocasse um ponto final. A única certeza que ficou foi aquela em que fomos capazes de colocar reticências, essas mesmas que podem significar um fim, mas que também podem dizer que um dia quem sabe tudo terá continuação. Por momentos acreditei que sim, essa foi a razão que continuei e continuo à tua espera. Foram e são dias e  meses, à tua espera onde sempre alimento com uma certa esperança que um dia voltes, não me interessa sobre de que forma, com que intenções ou o que irias ter para me dizer, desejo apenas sentir-te de novo junto a mim. Até que a partir de hoje deixarei de alimentar essa esperança, deixarei de modo definitivo estar “preso” ao cais que me impede de embarcar na nova viagem! Eu sei que já escrevi isto muitas vezes, sei que estas mesmas intenções foram ditas outras tantas vezes e eu continuei à tua espera nesse mesmo cais. Mas hoje consigo desprender-me não só de ti, como também me desprendo de um passado.(Mentira...Peta...Balelas...)  Se me lês ou não, poderás ficar pensativo ou não, ou a tua cabeça ainda a pedrada com algo...
Durante o tempo que convivemos sempre acreditei e acredito que sinta amor verdadeiro por ti. Sem convivermos continuei acreditar nesse amor, razão de continuar a querer-te como no primeiro dia. Assim como a alegria que sentia ao estar ao teu lado, logo passou a um estado de sofrimento e um amor verdadeiro não tem estes contornos. Esse amor eu nunca tive a falta dele por tua parte, mas aproximou-se bastante. Mesmo dentro de uma relação “normal” de dependência, é possível haver momentos onde podemos sentir a presença de algo genuíno, inalterável. Mas será apenas uma manifestação rápida e brilhante de um dia encoberto pela interferência da mente. Eu fico com a impressão de que tive algo muito valioso e esse algo, refiro-me a ti, mas que perdi, ou a minha mente pode convencer-me de que tudo não passou de uma ilusão. Mas não consegue! Pois nunca houve ilusão. A verdade é que não foi uma ilusão e eu também não perdi nada, não te perdi. Continuo te a ter todos os dias a meu lado , mas em rotações diferenciais. Esse algo valioso é parte do meu estado natural – pode estar encoberto, mas nunca ser destruído pela mente. Mesmo quando o céu está totalmente coberto, o sol não desapareceu. Ainda está lá, por trás das nuvens. Assim como tu podes ter desaparecido, sei que tu estás atrás dele! O que eu quero de ti, é que entendas que os meus erros são iguais aos teus, que quando estiver triste me faças sorrir, que me cubras de carinho, aconchego e amor. O que eu quero de ti, é exactamente o que tu queres de mim, queremos ser tratados da mesma forma, queremos nos sentir amados...

Lamechas :-))

quinta-feira, 22 de março de 2012


Amor ou Medo?

Entre estas duas escolhas, acho que pensando bem optei por escolher o medo. O medo que tinha em te perder, o medo de não satisfazer as tuas necessidades, o medo de não ser suficiente para ti durante todo o tempo em que estivemos juntos. Também senti amor, porque sinto saudades tuas e essas saudades ainda doem, mesmo na dor, sinto amor. Quando sinto a tua falta, a falta que me fazes, ainda sinto a dor de não te ter, é quando o medo surge. Medo de perder, medo de não te voltar a ter, mas são nesses momentos que eu penso o quanto te amo, mesmo que estejas distante. Sinto esse amor profundamente dentro do meu peito e toda a tristeza se desvanece.

Mesmo que exista algo que aconteceu no meu dia-a-dia, posso até ficar triste, magoado, infeliz ou angustiado, mergulhando de novo no medo, posso ter medo de sofrer e com isso rejeito a dor que o acontecimento pode me trazer. Só que uma vez mais a escolha pelo amor volta para cima da mesa e penso que aquele acontecimento foi apenas um veículo para provocar algumas lágrimas que estavam já algum tempo prontas para descer pelo meu rosto, dando-me a oportunidade de vivenciar uma dor mais antiga do que eu possa ter imaginado e chegue à conclusão que afinal não me és tão indiferente como podia acreditar. Opto por escolher o amor, opto por amar a consciência que tenho hoje e os acontecimentos tristes surgem para que eu possa fazer o luto das tristezas antigas.

Aqui lembro-me de uma frase, (Aconteceu numa noite... numa discoteca!)

"Embebedei-me para te esquecer, mas agora vejo-te a dobrar! Em que ficamos...? "

Sobre a “confiança” e o muito que podia ser escrito, optei por escrever o seguinte:
Silêncio é aquele;
Que repara os erros...
Que seca as lágrimas...
Que apara as arestas...
Que fecham feridas...
Que induz ao raciocínio...
Que se sai da escuridão da ignorância,
Com a permissão da luz e o despertar da
Confiança!
Silenciar é preciso...
Para que todas as ofensas desapareçam!
Para que todas as dúvidas sejam transformadas em confiança...
E que todas as confianças se convertam em esperanças!




Acordei assim...




Hoje acordei sem saber explicar como me sinto. Estranho, com uma certa nostalgia que me envolve De saber que sou importante para alguém e que esse alguém me ama. Senti saudades de algo que nem sei o que é.Faz-me falta um abraço sincero, de verdade, de coração. (Onde andas tu? FDX!) Um vazio que se instalou dentro do meu peito e está a sufocar-me. O medo de ficar só apavora-me por alguns instantes, até que tento lembrar a mim mesmo que tenho vivido só há alguns meses, não é de hoje que a solidão me acompanha, ficar só, está a dar comigo em doido! No silêncio comigo mesmo, falar sozinho, esconder-me em mim, enclausurar-me! Por isso, o medo da solidão não diz respeito ao medo de viver só como muitos pensam e sim, por não ter alguém naqueles momentos para dividir os bons e maus momentos, apenas isso. Se me perguntares se os meus desejos é de ficar só com alguém? Estranho isso, ao mesmo tempo que penso ter alguém de volta! Sentimentos confusos, carência de abraço e afecto, se bem os conheço, logo se dissolveram com a correria do dia-a-dia e assim a vida continuará. Os dias que se acumulam em meses, que por sua vez se transformam em anos, residem cá dentro as recordações de muitos momentos vividos a dois e que hoje apenas se manifestam em retratos que se vão desgastando com o tempo. Neles, manifestam-se duas vidas que outrora se uniram numa só e que subitamente decidem trilhar caminhos diferentes, levando a uma separação que em mim ainda dói. Ainda sinto a tua falta e mais falta sinto de mim, daquilo que consegui ser diante da tua presença serena na minha vida. Do homem que me conseguiste tornar-me. Do amor o que me ensinaste... FDX! Nunca mais voltei a ser Eu, nem Tu voltaste a ser o mesmo, que eras quando te conheci. Pela razão do amor em épocas passageiras, virou mágoa, revolta e alguma raiva entre nós. Fomos tão pouco, lutámos ainda menos por uma razão que podia ser a nossa, a razão das nossas vidas. E é isso que ainda hoje me lamento. Baixei os braços rapidamente na esperança que o amanhã viesse modificar os contornos e unir de novo os nossos caminhos, para que juntos pudéssemos voltar a trilha-los.A esperança em vão parece morrer, a solidão tomou conta de mim e em momentos de desespero, ainda suplico que as nossas vidas se voltem a encontrar, ao som de uma música que entre notas de uma melodia. Ainda de encontro nas ondas do mar, figura-se nelas a revolta que sinto cá dentro por continuar a viver alimentado por sonhos que jamais se transformarão em realidade, porque a tua teimosia, o teu orgulho, não permite que aceites o que tanto desejo – o desejo de voltar a amar-te com todas as forças e crenças existentes na minha vida e que decido ofertá-las somente a ti, por seres para mim, o homem que mais amo, mas que ao mesmo tempo, o homem que mais me provoca um vazio que até hoje sou incapaz de preencher. Pretendo continuar a ouvir a tua voz, não importa que seja um singelo “olá” ou que dos erros que cometi, foste capaz de os perdoar, aliviando assim um peso que carrego às costas. Se assim fosse, concluía que tinha cumprido tudo que havia para cumprir. Amei e fui feliz! Abriste-me mão de mim – perdi-te para sempre, mas não prevalece a dúvida, prevalece sim, que fui um Homem capaz de amar, nos bons e menos bons momentos das nossas vidas e que hoje, daria o meu corpo, a minha alma, a minha vida só para te fazer feliz, agradecendo a cada amanhecer por te ter conhecido, por me teres perdoado.
Tudo me parece tão distante, até mesmo a felicidade que eu sentia cada vez que te ouvia ou quando para mim sorrias. Felicidade essa que um dia gostava de voltar alcançar, mas não posso. Deixaste-me para trás na tua vida, esquecendo os nossos momentos mais vividos e mesmo assim, não quero que fiques na história do passado, quero simplesmente que sejas o meu amor de agora, porque amanhã nada sabemos.